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Entenda a importância de se investir em automação intralogística

A intralogística é a arte de otimizar, integrar, automatizar e gerenciar o fluxo logístico de informações e bens materiais de uma empresa, em um centro de atendimento ou distribuição. Ela exige uma atuação multidisciplinar, além de integrar o fluxo de informações com o de materiais, de modo a aumentar a produtividade operacional.

O uso da tecnologia na área intralogística está ganhando cada vez mais força, pois a utilização de equipamentos em centros de distribuição de alto fluxo de materiais garante maior controle do estoque e agilidade nas operações, conforme explica Edson Carillo,  vice-presidente de educação da Associação Brasileira de Logística (Abralog).

“Por meio da integração do manuseio de materiais e tecnologias de processamento de informações que otimizam os processos, os recursos com equipamentos e mão de obra são melhor aproveitados, sejam eles aplicados às configurações de sistemas manuais, mecanizados ou totalmente automatizados, é possível conquistar avanços de produtividade. No entanto, o importante é notar que as verdadeiras soluções de intralogística vão além da simples implementação de ferramentas e tecnologias”, ressalta.

Por que investir em automatização intralogística?

A automação na área intralogística de uma indústria se justifica, basicamente, em três situações:

  1. Por questões de segurança, quando não é recomendável ter pessoas na área da operação, que pode ser por insalubridade, periculosidade ou, mesmo, por questões de sigilo;
  2. Por escassez de recursos, a alternativa tecnicamente viável acaba sendo a automação intralogística;
  3. Quando o fluxo é muito elevado e, mesmo com a alocação de mais recursos, não há a capacidade para atender ao volume de movimentações requerido.

Em casos como o último que citamos, essa automação auxilia, e muito, pois ao implementar equipamentos na operação, é possível reduzir o espaço necessário para a armazenagem e elevar a produtividade.

Automação intralogística: como implantar?

Cabe destacar que a aquisição de qualquer equipamento para a intralogística deve iniciar mediante a confirmação da capacidade de atendimento a uma necessidade operacional. Depois de comprovada essa demanda, deve-se começar a pensar na viabilidade econômica da automação.

Carillo ressalta, contudo, que ter cuidado é nesse momento é fundamental. “Geralmente, sistemas automáticos tendem a gerar falta de flexibilidade, o que compromete sua adoção em ambientes muito diversos e imprevisíveis”, comenta.

Por esse motivo, é necessário um estudo rigoroso sobre a automação. De qualquer forma, depois de implantada, ela aumenta rigorosamente a eficiência do centro de distribuição, eliminando o esforço físico e, ainda, oferecendo mais segurança.

Além disso, o investimento permite uma logística eficiente, que pode ser definida como liberadora de recursos, cumprindo as necessidades da empresa e criando oportunidades adicionais, portanto, gerando mais lucratividade.

Lembrando que a automação e as inovações permitem evitar trabalhos penosos e repetitivos para os funcionários, permitindo que eles se concentrem em atividades mais complexas que agreguem valor à empresa.

Outro fator importante diz respeito à inclusão de pessoas com necessidades especiais, que podem, por sua vez, ter seus postos adaptados. Por fim, há uma contribuição muito significativa dos sistemas automáticos com o meio ambiente, já que se consome menos recursos em todos os âmbitos.

Quer saber mais sobre automação intralogística? Siga acompanhando o nosso canal de conteúdo e compartilhe a sua experiência no campo de comentários abaixo.

Interação entre indústria e universidade é benéfica para ambos os lados

São muitos os aspectos que colaboram para o desenvolvimento de tecnologias inovadoras pelas universidades. Isso inclui a qualidade do ensino, os investimentos financeiros, além, é claro, da dedicação e do talento de professores e alunos em projetos e pesquisas. Mas talvez a convergência de interesses e a interação do mundo acadêmico com o mercado sejam especialmente determinantes.

Benefícios da interação entre indústria e universidade

Tendo em vista o cenário atual, percebe-se que o ambiente empresarial está ficando cada vez mais competitivo e global. Isso tem levado as organizações (privadas e públicas) a investirem em tecnologia, no desenvolvimento do seu capital intelectual, na sua capacidade econômica e social e em sistemas de informação, a fim de manter a sustentabilidade do negócio e a sua competitividade perante aos concorrentes.

Esses fatores dão origem a mudanças significativas em todos os players do mercado, que se encontram em uma intensa disputa econômica e tecnológica – especialmente desafiadora para os países em desenvolvimento, como o Brasil –,demandando uma busca ainda mais ágil e focada por parcerias de “transferência de tecnologia” firmadas com as universidades, por exemplo.

A “transferência de tecnologia”, bem como a “transferência de conhecimento e pesquisas”, a partir de um estreitamento da interação entre indústria e universidade, é tema de pesquisas desde a década de 1950, pela necessidade de entender de modo mais vertical o que é, e o que envolve a transferência tecnológica.

“No Brasil, via de regra, as empresas e indústrias não utilizam o parque de desenvolvimento das universidades. Se passarem a utilizá-los de forma prática, uma série de problemas que elas têm será reduzida muito mais rapidamente. Para viabilizar esse processo, é necessária uma quantidade maior de reuniões entre os empresários e os coordenadores de grupos de pesquisas, para que os professores comecem a falar a linguagem da indústria, e os empresários entendam a linguagem da universidade. Ou seja, é preciso criar uma comunicação comum, o que tornará a interação entre indústria e universidade muito simples e objetiva. Essa parceria gera capital para a indústria e renda para a universidade”, explica Elson Longo, professor, diretor de transferência de tecnologia do Centro de Pesquisa para o Desenvolvimento de Materiais Funcionais (CDMF), um dos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPIDs) da FAPESP.

Ele também relata que “havendo uma interação entre indústria e universidade, ganham os professores, que aprendem a resolver problemas da indústria, e também os alunos, que participam dos projetos e se inserem mais nos problemas industriais. Assim, quando saem da universidade, eles têm um conhecimento muito maior dos problemas, e sabem como resolvê-los. Para a indústria, essa integração melhora sua capacidade e a torna mais competitiva.

De acordo com Longo, quem geralmente busca esse tipo de parceria é a indústria. “Apesar de haver muitos pesquisadores que vão às indústrias, não é possível saber como vai ser utilizado o conhecimento, então, fica difícil o relacionamento inicial quando é assim. Quando o processo funciona de forma inversa, a universidade tem mais chances de resolver o problema, por exemplo, ao propor alternativas para melhorar um produto que o concorrente está se destacando”, finaliza.

Quer saber mais sobre como a interação entre indústria e universidade pode trazer ganhos para a sua empresa? Continue acompanhando o nosso canal de conteúdo e garanta já a sua participação no projeto “Parque de Ideias” da FEIMEC.

Como examinar o grau de maturidade digital da sua indústria?

Como já falamos diversas vezes por aqui, a Manufatura Avançada, também conhecida como Indústria 4.0, é um caminho a ser seguido por todos os gestores a partir de agora. Atualmente, muitas empresas brasileiras estão em diferentes estágios de adaptação para atenderem às necessidades desse novo conceito e se manterem competitivas no mercado. E um dos primeiros passos nesse sentido é averiguar qual o grau de maturidade digital da indústria em questão, isto é, qual o seu nível de digitalização, para, então, partir para a elaboração de um plano de ação rumo ao modelo de gestão 4.0.

Manufatura Avançada demanda maior maturidade digital

De forma prática, a Manufatura Avançada se refere à quarta revolução industrial, que está apenas começando e cuja a causa está diretamente ligada aos grandes avanços na área de tecnologia da informação, comunicação e automação. Com a convergência dessas tecnologias, percebe-se uma grande transformação na organização dos processos produtivos e na gestão das empresas.

“A Indústria 4.0 atua no âmbito da estratégia de alta tecnologia para promoção da informatização da Manufatura. O objetivo é chegar às chamadas fábricas inteligentes (Smart Manufacturing), que se caracterizam pela capacidade de adaptação, pela eficiência dos recursos e ergonomia, bem como a integração de clientes e parceiros de negócios em processos de negócios e de valor. Sua base tecnológica é composta por sistemas físicos cibernéticos e da Internet das Coisas. Especialistas acreditam que a Indústria 4.0 poderia ser mais plenamente realizada dentro de uma década”, explica Paulo Roberto dos Santos, consultor em Manufatura Avançada da Zorfatec.

Dessa forma, se essa previsão se concretizar, as indústrias que não estiverem digitalmente maduras devem ficar para trás e apresentar perda substancial de sua competitividade.

Como medir o grau de maturidade digital da indústria?

“Considerando os aspectos mais relevantes e as tecnologias habilitadoras da Indústria 4.0, sugerimos que a empresa faça uma reflexão sobre o estágio em que se encontra. Lembrando de que não há certo ou errado, nem bom ou ruim – nesse momento, se estará apenas tirando um retrato da situação. Em nossa abordagem, propomos que a empresa avalie a adoção de estratégias de negócios, aplicação, infraestrutura, serviços, inovação e cultura de inovação para a Indústria 4.0. A partir disso, são pontuados cada um dos eixos e combinados em um gráfico, apresentando claramente as áreas em que a indústria está mais bem preparada e outras em que necessita colocar energia e foco para alcançar sua maturidade digital”, resume dos Santos.

Confira, abaixo, uma rápida descrição dos eixos avaliados no estudo da maturidade digital da indústria, indicado pelo consultor:

  • Negócios/Estratégia e organização: até que ponto a digitalização está estabelecida e implementada na estratégia da sua empresa?
  • Aplicação/Fábrica inteligente: em que medida sua indústria possui uma produção digital integrada e automatizada baseada em sistemas cyber-físicos?
  • Infraestrutura/Operações inteligentes: em que medida os processos e produtos da sua indústria são modelados digitalmente e podem ser controlados por meio de sistemas e algoritmos de TIC (Tecnologias de Informação e Comunicação) em um ambiente virtual?
  • Serviços Datadriven/Produtos inteligentes: em que medida sua indústria oferece serviços orientados por dados que são possíveis somente através da integração de produtos, produção e clientes? Em que medida seus produtos podem ser controlados com TI, possibilitando que se comuniquem e interajam com sistemas de nível superior ao longo da cadeia de valor?
  • Inovação: em sua indústria, a inovação é tratada como estratégica? Qual é a importância da inovação na geração de resultados para o negócio? Como sua empresa estrutura o processo de inovação?
  • Cultura de Inovação para a Indústria 4.0: a sua empresa possui as habilidades necessárias para implementar os conceitos da Indústria 4.0? A cultura da empresa incentiva a inovação, a geração de ideias e o fluxo de informação é livre?

A aplicação dessa ferramenta de mensuração da maturidade digital da indústria está associada a um processo de esclarecimento sobre o que é Indústria 4.0, as tecnologias habilitadoras, inovação e cultura para inovação, de maneira que, após o entendimento dos temas, a indústria possa avaliar, por um conjunto de perguntas, qual é o estágio em que se encontra. A partir do resultado, se torna possível discutir uma estratégia de transformação digital visando à preparação para a imersão e aplicação total desse conceito.

Quer saber mais sobre maturidade digital da indústria no contexto da Manufatura Avançada? Continue acompanhando o nosso canal de conteúdo e aproveite para compartilhar suas experiências no campo de comentários abaixo. 

TOTVS leva a Indústria 4.0 para a nuvem

Aplicar o conceito de Indústria 4.0 na prática é um importante desafio para o segmento de manufatura no Brasil. Enquanto o mercado evolui para uma transformação digital, com produtos e processos cada vez mais inteligentes, as companhias nacionais, principalmente as pequenas e médias, buscam formas de se adequar a essa nova realidade. A TOTVS, que é líder em SMB (small and medium business), desenvolveu uma oferta para que essas empresas possam vivenciar os benefícios proporcionados pela Manufatura Avançada, de forma viável e adequada aos seus negócios: na nuvem.

A modalidade, chamada TOTVS Intera, é uma forma inovadora e descomplicada de contratar soluções na nuvem através de uma assinatura. Isto é, por meio de um valor mensal, o cliente usufrui de softwares de gestão e funcionalidades especializadas e em constantes evoluções sem nenhum custo com infraestrutura, como servidores ou data centers, manutenção e suporte próprios. Além disso, elimina a necessidade da aquisição de licenças e torna a tecnologia de ponta acessível às PMEs, inclusive aproximando-as da Indústria 4.0.

Ou seja, como cliente TOTVS, a empresa paga apenas a mensalidade correspondente ao número de pessoas que acessam (IDs) e recebe todo o portfólio de software e hardware da companhia na nuvem. Para as que estão começando, é disponibilizada uma oferta mais direcionada a esse perfil que, além do sistema de retaguarda, conta com quatro módulos especialistas e permite que seja escolhido o pacote de serviços de implantação que melhor se encaixa às necessidades daquela organização. O objetivo é permitir avanços na gestão, produtividade, redução de custos e elevar a qualidade da operação como um todo.

O modelo também contempla a plataforma fluig, que permite ao cliente gerenciar as suas tarefas, organizar documentos, automatizar processos, criar os seus próprios portais, acessar online os principais indicadores da empresa e, ainda, manter todos conectados e atualizados por meio de uma rede social corporativa. Tudo em um único ambiente e operando na nuvem, o que oferece um nível de segurança da informação extremamente confiável, e que, no contexto da Indústria 4.0, desempenha um importante papel na conectividade entre os elos da cadeia de suprimentos e entre as etapas da própria produção.

O cliente Intera conta ainda com um profissional de atendimento especializado no seu segmento, que faz um acompanhamento constante, chamado de Copiloto. “Dentro da estrutura industrial brasileira as pequenas e médias empresas desempenham um papel extremamente relevante. Por isso, pensamos em ofertas que se adequem perfeitamente a esses negócios e a resposta está na nuvem. Operar em cloud é a combinação perfeita entre praticidade e custo – com tecnologias de ponta, mas sem altos investimentos. Assim, o mercado SMB consegue vivenciar, na prática, o que parecia ser uma realidade apenas para as grandes ou multinacionais”, afirma Angela Gheller Telles, diretora dos segmentos de Manufatura e Logística da TOTVS.

TOTVS na Manufatura

O segmento de Manufatura é uma importante fonte de negócios para a TOTVS e representou 24,4% da receita total em 2016. A companhia focou na atualização e desenvolvimento de ferramentas e funcionalidades que permitem que as empresas brasileiras entrem nessa Era Digital. Dessa forma, é possível entregar recursos viáveis e aplicáveis, não apenas com olhar de futuro, mas ancorado no presente, para ajudar, hoje, as manufaturas nesse novo e denso desafio.

MES, RFID, Portal de Vendas do Cliente, Configurador de Produtos Web, e-Procurement e S&OP (ferramenta de planejamento de vendas), e-Kanban, APS e Gestão da Qualidade, são algumas das suas soluções vocacionadas para o segmento.

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*Este material é um publieditorial, sob responsabilidade de TOTVS

Internet das Coisas: o salto da indústria brasileira para o futuro

A tecnologia de Internet das Coisas (IoT, na sigla em inglês) é uma peça fundamental na engrenagem da 4ª Revolução Industrial, em que as cadeias produtivas são integradas de ponta a ponta por ferramentas de comunicação digital. Já em 2020, estima-se que haverá 50 bilhões de dispositivos conectados à rede de IoT: máquinas, veículos, estações climáticas, mobiliário urbano, redes de energia etc. Até 2030, o impacto será ainda maior. Segundo projeções da consultoria Accenture, os investimentos para a absorção da tecnologia de Internet das Coisas na economia global terão um impacto de US$ 3,7 trilhões no PIB mundial.

Para a indústria brasileira, isso representa uma enorme janela de oportunidade para modernizar seu parque produtivo e recuperar a competitividade perdida, criando um ciclo de desenvolvimento de longo prazo. O barateamento de equipamentos como os sensores tem facilitado o investimento na implementação de ambientes industriais conectados a grandes bancos de dados, o que torna possível coletar informações que não eram armazenadas, mas que influenciam em grande escala o resultado das indústrias.

As possibilidades de uso da Internet das Coisas são imensas

A integração da indústria por meio da Internet das Coisas permite que a empresa monitore as condições em toda a cadeia produtiva. Desse modo, é possível acompanhar a oferta de insumos, a demanda de produtos, níveis de estoque, condições ambientais, entre outras variáveis.

Esse monitoramento é feito de forma permanente, alimentando de forma constante o banco de dados com novas informações. Ao mesmo tempo, com base nesses dados, a rede passa a tomar decisões automáticas, de modo remoto, por meio dos próprios equipamentos interconectados, responsáveis pelo monitoramento.

IoT: linha de produção conectada

A linha de produção conectada consegue, dessa maneira, obter uma visão sistêmica de todas as variáveis envolvidas e das relações de causa e efeito entre elas, com uma precisão que nenhum gestor humano poderia ter sozinho. Estamos falando de sistemas em que as máquinas se comunicam entre si, por meio de Inteligência Artificial, aprendem suas necessidades e se auto programam para responder a elas.

As máquinas podem acelerar a produção, disparar pedidos para compra de insumos, entre outras decisões. Os sensores podem também prever a possibilidade de defeitos e realizar paradas de manutenção programadas, reduzindo o impacto na produção e aumentando a vida útil dos equipamentos. O resultado é uma unidade mais eficiente, capaz de reduzir eventuais impactos negativos e de otimizar o valor gerado pela indústria na cadeia produtiva.

Qualidade e produtividade

O investimento nesse tipo de integração pode representar o impulso competitivo que a indústria brasileira precisa. Além de aumentar a produtividade, a análise dos dados colhidos na linha de produção permite determinar a melhor rota de fabricação e reduzir o número de falhas, melhorando também a qualidade do produto.

A Internet das Coisas é, portanto, uma peça fundamental para construir o futuro da indústria brasileira. Ela representa uma aposta na produtividade e na qualidade do produto nacional, que ajudará o país a se integrar às cadeias produtivas globais.

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*Este material é um publieditorial, sob responsabilidade de TOTVS

Realidade Virtual reduz custos da indústria

 

O valor movimentado pelo mercado global de tecnologia de Realidade Virtual e de Realidade Aumentada deve chegar a US$ 162 bilhões em 2020, segundo projeção do IDC. Grande parte desse mercado está no desenvolvimento de soluções para indústrias dos mais diversos setores, da aeroespacial à fabricação de alimentos passando pelas empresas do setor automobilístico e da indústria de óleo e gás, sempre com grande potencial para a redução de custos.

Indústrias como a White Martins já vêm usando esse recurso no Brasil. Desde 2017, a empresa com sede na Zona Norte do Rio de Janeiro, utiliza o recurso de Realidade Virtual para realizar avaliações de segurança em seis unidades de produção espalhadas pelo país. Cada planta teve suas imagens digitalizadas e mapeadas em 3D. Agora, equipados com óculos de RV, a equipe de engenheiros da empresa é capaz de checar falhas de segurança a 2.700 Km de distância, acompanhar obras e apontar correções a ser realizadas. Com isso, o custo das inspeções caiu 70%.

Realidade Virtual em treinamentos

O potencial de redução de custos para a indústria, no entanto, não se esgota aí. A Realidade Virtual também pode ser aplicada em treinamentos práticos, diminuindo a mobilização de recursos necessária para capacitar equipes de trabalhadores, e permitindo observar as reações dos funcionários em situações críticas. Além de baratear o processo, o uso de simuladores virtuais pode ainda reduzir o risco operacional dos treinamentos e aumentar a eficiência operacional da capacitação.

A tecnologia também vem sendo aplicada com sucesso na indústria automotiva brasileira. Em Minas Gerais, o modelo Argo da Fiat, por exemplo, passou por mais de 45 mil horas de testes em simulação virtual, antes que o primeiro protótipo físico fosse construído. Desse modo, a montadora conseguiu identificar uma série de falhas no projeto, que anteriormente só seriam percebidas na linha de montagem, provocando atrasos e aumento de custos.

Outras grandes montadoras como Volvo, Ford e Hyundai, entre outras, também aplicam essa tecnologia no processo de construção e até mesmo em vendas. Muitas montadoras vêm usando a Realidade Virtual para test drives simulados, em que o consumidor pode testar recursos disponíveis nos novos modelos.

Realidade Virtual Marketing

Por sinal, essa é outra vertente importante em que as grandes indústrias vêm aplicando as tecnologias de Realidade Virtual e Aumentada: o chamado VR Marketing. O Marketing de Realidade Virtual usa a tecnologia como ferramenta para criar engajamento e proporciona experiências diferenciadas aos consumidores.

Segundo o Google Zoo, instituto de pesquisas do Google, o VR Marketing é uma das tendências mais poderosas na comunicação de marcas e produtos para os próximos anos. Com o apoio da tecnologia, as empresas passariam do estágio de elaborar narrativas (storytelling) para fazer com que os clientes vivam as narrativas desenvolvidas pelas indústrias (storyliving).

Como se pode ver, a Realidade Virtual chegou para ficar. E os óculos VR estarão cada vez mais presentes na cadeia industrial. Do chão de fábrica ao estande de vendas.

*Este material é um publieditorial, sob responsabilidade de TOTVS

A Indústria 4.0 exige tecnologia RFID

A 4ª Revolução Industrial chegou com a proposta de conectar máquinas, sistemas e pessoas ao processo produtivo, transformando as indústrias em “fábricas inteligentes”. É a Indústria 4.0 ou Manufatura Avançada, termo que começou a ser difundido na Feira de Hannover, na Alemanha, em 2011.

Nas fábricas do futuro, tanto os produtos quanto as máquinas serão capazes de realizar comunicação e monitoramento entre si. As falhas, por exemplo, serão descobertas pela própria linha de produção, que determinará quando as manutenções das máquinas serão necessárias. A produção e a logística terão mais flexibilidade, já que a informação não será exclusiva de uma única unidade, estará descentralizada com linhas de produção modularizadas.

A movimentação de material também passa a ser realizada por sensoriamento. Imagine que ao chegar na fábrica, o material passa por um portal que automaticamente dá entrada do material no estoque. Ao ser consumido pelas máquinas, é realizada a baixa do material instantaneamente e ao atingir o ponto de encomenda automaticamente é enviada a ordem para reabastecimento do estoque. Tudo isso com o mínimo de interação humana.

Na manufatura inteligente, tudo está ligado com a ajuda de sensores e etiquetas RFID, que possuem um microchip no qual podem ser gravados dados a serem transmitidos.

Como funciona o RFID

A solução de RFID é um sistema para identificação e rastreamento de objetos por meio de ondas de rádio. A tecnologia é a mesma da comunicação entre aparelhos de walkie-talkie, mas, em vez de sons, os sinais transmitem dados.

Os sinais de rádio são captados por uma antena conectada a um computador, responsável pelo processamento desses dados.

Na indústria, o RFID tem diferentes aplicações:

- Identificação no recebimento de itens e matérias-primas

- Localização de ferramentas e equipamentos

- Rastreabilidade dos itens em processo de fabricação

- Conferência dos produtos para embarque

A tecnologia RFID quando conectada a sistemas de análise de dados resultam em ganhos expressivos na gestão de processos. O uso da tecnologia para Supply Chain, por exemplo, proporciona maior visibilidade de estoque, rastreamento de insumos e sincronização de dados com total confiabilidade. Com essa integração, processos como o inventário, movimentações de estoque, localização de produtos, conferência de recebimentos e de expedição e compra de insumos são efetuados de forma automática, em tempo real e sem erros. O resultado é mais eficiência na operação e redução de custos.

Veja como a solução TOTVS RFID pode ajudar a sua indústria na jornada para a Indústria 4.0. A TOTVS oferece as melhores soluções para dar mais agilidade aos processos da sua indústria.

*Este material é um publieditorial, sob responsabilidade de TOTVS

Uso de impressão 3D na indústria

Até 2023, o mercado de impressão 3D vai movimentar US$ 32,78 bilhões por ano, com um crescimento médio anual de 25,76%, segundo levantamento da consultoria americana Markets and Markets. O impacto dessa tecnologia é especialmente sensível para a indústria, que desde 2016 lidera as compras de equipamentos de impressão 3D no mercado global.

Com isso, a tecnologia deixa de ser um acessório para se tornar uma ferramenta essencial para a linha de produção de muitas indústrias. A Additive, subsidiária de impressão 3D da GE, por exemplo, produz peças gigantes de metal para a indústria aeronáutica, aliando a tecnologia 3D com robôs inteligentes para dar mais escala ao processo.

A Additive usa software CAD para criar o design digital das peças, que é então produzida camada a camada. O resultado são peças mais leves e duráveis do que as fabricadas pelos métodos tradicionais, porque exigem menos soldas e usinagem. Além disso, o processo gera menos resíduos na fábrica do que a produção tradicional.

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Impressão 3D na prática

A impressão 3D permite simplificar cadeias de suprimento, reduzir custos logísticos e de materiais, e diminuir o número de falhas nos processos industriais. Além disso, essa tecnologia cria situações novas, que impactam diretamente as cadeias produtivas, como a possibilidade de fabricação de peças ou produtos sob medida diretamente para os clientes, permitindo um nível inédito de customização na indústria.

Ou ainda, torna possível que peças sejam fabricadas diretamente nos pontos de venda, como faz a rede de varejo de moda americana Ministry of Supply, que imprime jaquetas sob medida para os clientes, em poucos minutos dentro de suas lojas.

Adoção da impressão 3D no Brasil

No Brasil, por enquanto, a tecnologia ainda é incipiente. O país representa cerca de 2% do mercado mundial de impressão 3D, mas cada vez mais empresas começam a adotar esse tipo de solução na indústria nacional.

A maior parte das empresas que usam impressoras 3D na indústria ainda limitam seu uso à construção de protótipos. A fabricante de caminhões MAN, por exemplo, reduziu de dois meses para algumas horas o tempo de fabricação dos protótipos de peças em suas unidades. Com isso, o custo dos protótipos caiu, e é possível testá-los rapidamente e corrigi-los, caso haja falhas.

Peças de reposição para impressoras 3D

Mas o uso das impressoras 3D na indústria brasileira não se limita aos protótipos. As empresas já começam a utilizar a tecnologia em outras aplicações. É o caso da fabricante de elevadores ThyssenKrupp, que vem instalando peças fabricadas em impressoras 3D nos seus equipamentos, como sobressalentes.

Com elas, a empresa consegue atender pedidos de reposição para itens que saíram de linha entre os fornecedores. Isso não apenas reduziu o tempo para o atendimento dos pedidos, como também diminuiu custos para a ThyssenKrup, uma vez que é possível fabricar um pequeno número de peças em vez de encomendar grandes lotes.

Tudo isso faz da impressão 3D uma tendência importante para a indústria global, e uma peça fundamental para a integração das empresas na cadeia produtiva 4.0. Estudar as possibilidades dessa tecnologia é, portanto, apostar na eficiência, produtividade e competitividade.

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*Este material é um publieditorial, sob responsabilidade de TOTVS

8 conceitos para colocar em prática a Indústria 4.0

Chegar ao patamar em que possamos considerar uma fábrica como exemplo de Indústria 4.0 passa por alguns critérios essenciais. O conceito básico para ser uma referência neste novo modelo da produção industrial seguem alguns passos:

Alto nível de personalização - Satisfação de nichos cada vez mais específicos de clientes, até mesmo atendimento um-a-um, literalmente personalizado. Produtos que atendam necessidades e mesmo preferências específicas de cada cliente irão diferenciar quem está atuando neste novo modelo de produção, trazendo até um pouco da era artesanal.

Modularização ou componentização da fábrica - produtos com características mais específicas e com ciclos de vida cada vez mais curtos, levam a linhas de produção ou montagem que precisam ser remanejadas com setups mais rápidos e eficazes, portanto a opção é não depender de linhas rígidas e com células dependentes. Opte por criar Centros de Trabalho o mais independentes possível ou que possam ser dinamicamente substituídos mediante falha;

Arquitetura aberta - esqueça padrões fechados, desde a comunicação entre máquinas e softwares, até mesmo dimensões de peças e unidades de medidas. Padronizações que atendam o maior número de empresas e indústrias serão os aceitos daqui por diante, fuja de padrões obsoletos ou regionais - escolha padrões universais.

conceitos-manufatura-avançadaBig data - Disponibilidade da Informação relevante transformada automaticamente de grandes volumes de dados, e em grande velocidades de fontes variadas dentro e fora da empresa. Entender somente o comportamento interno dos seus processos, produtos e qualidade não é mais suficiente para jogar neste novo mundo. É preciso sentir o reflexo do que você oferece, produto ou serviço, junto àqueles que o consomem, irão consumir e até mesmo dos que já deixaram de comprar o que sua empresa oferece, e tomar decisões com análises em massas de dados que antes levavam até meses para se processar, agora em questão de horas, até mesmo minutos.

 Nuvem - não se trata apenas de colocar seus dados em um servidor distante, serviços em cloud oferecem hoje um nível de segurança maior do que aquele servidor guardado no sua área de T.I. Em geral respeitando criteriosas regras de segurança e grau de disponibilidade, além de backups diários que podem ser recuperados ou baixados sob seu comando. Tudo isso com mão de obra especializada e dedicada a um custo menor do que você teria com um profissional local na sua empresa. Estar na nuvem (cloud) é contar com a disponibilidade dos seus dados onde quer que você esteja, como uma feira ou exposição de seus produtos, até uma viagem de negócios. É libertar-se de uma corrente e riscos que não são mais necessários.

Segurança - como mencionado no tópico sobre Cloud, o acesso aos seus dados estão mais protegidos em um ambiente preparado para isso. A segurança à informação (os dados da sua empresa, máquinas, ID’s, produtos, serviços e pessoas) terá que ser garantido sempre. A automação, que é herança da indústria 3.0, com robôs e linhas inteligentes devem estar instalados, configurados e parametrizados para operar com toda a segurança, tanto física quanto de acesso, firewalls existem para os microcomputadores e para os computadores dentro destas máquinas - uma invasão poderá custar paradas e perda de produção inesperados. Atenção com este aspecto no novo fluxo.

industria4.0-manufatura-avancada-bigdata-iotIoT - Internet das Coisas, Mobilidade, Acessibilidade - produtos passam a ter uma alma, uma identificação única que o acompanhará durante toda sua vida útil, até mesmo na sua retirada ou pós-obsolescência, pós-uso. A sensorização vai extrapolar fábricas, armazéns e centros de distribuição e chegará até sua casa, sua garagem, sua escola, seu lazer. Tudo estará cada vez mais conectado. Coisas e processos comunicando-se entre si, dando sinais do quê é, o que faz(função/objetivo), carga atual, entre outros atributos compartilháveis e úteis a cada geoposicionamento (gps). E como isso será possível? Porque os sistemas estarão na nuvem, disponíveis em qualquer lugar, o mesmo sistema que o produziu poderá identificar em que local do globo o item está sendo aplicado. Há muitos benefícios no IoT além da movimentação eficaz de material nos armazéns e docas, pode acreditar.

Virtualização - A digitalização e sensorização das unidades fabris e dos itens, vai proporcionar algo que até então era impensável: a visualização em tempo real de toda uma operação remotamente, com dados de tudo o que está ocorrendo, incluindo perdas e paradas. Será a monitoração do OEE (Eficiência total da linha) sendo criado em tempo real. O benefício direto disso, na prática, se dará antes da montagem da linha, usando simulações (comissionamento virtual) antes mesmo de se fazer as modificações requeridas pelo produto, fazer estudos dos melhores tempos e formas de setup, capacitar os operadores antes das células de trabalho estarem montadas em linha. Nesse caminho entra também o “gêmeo virtual” dos seus produtos, com análises de esforço e fadiga, além de prototipação com impressoras 3D, antecipando e antevendo a percepção sobre o item pronto.

Lean Manufacturing na Indústria 4.0

Estes são conceitos que se unem à prática, à tecnologia e a metodologias - como o Lean Manufacturing - para transformar a realidade das nossas indústrias e modelos de negócio, e consequentemente a rotina e vida da nossa sociedade para melhor.

Convidamos vocês a conhecerem estes e outros princípios essenciais para a implementação deste modelo de produção mais dinâmico, ágil e enxuto, que ainda levará em conta os conceitos de uma Manufatura Leve, Automatizada e Sustentável.

A TOTVS conta com soluções que podem sustentar sua Transformação Digital, como por exemplo, a entrada de pedidos personalizados via web (Portal de Vendas TOTVS - Linha Datasul) e o nossa solução para Big Data (TOTVS Smart Analytics). Além de muitas outras.

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*Este material é um publieditorial, sob responsabilidade de TOTVS

Logística, Tecnologia e a 4ª Revolução Industrial

Os avanços tecnológicos são os motores de mudanças e transformações na sociedade e seus impactos afetam também a economia e os negócios. A evolução constante da tecnologia gera novas possibilidades e oportunidades ao lançar mão destas inovações para o lançamento de novos produtos e soluções.

Para muitos, já estamos vivendo a 4ª Revolução Industrial, processo que se concentra nos avanços ocorridos no campo da ciência, mas que se aplicam em todas as áreas do conhecimento. Neste sentido, a 4ª Revolução Industrial, ou Indústria 4.0, transformará os mercados mediante a combinação de diversos fenômenos existentes, como a internet das coisas, a impressão em 3D e o Big Data – fenômenos e inovações tecnológicas que poderão configurar o futuro da logística.

Tecnologias da Indústria 4.0

Existem grandes apostas de tecnologia para o futuro, porém gostaríamos destacar três delas: IoT – sigla em inglês para Internet das coisas, Big Data e Impressão 3D.

iot-tecnologia-industria4.0IoT – Internet das Coisas: para qualquer organização com operações logísticas ou da cadeia de abastecimento, a IoT terá consequências revolucionárias, desde a criação de novas opções de entrega ao consumidor final até operações de armazenagem e transporte de cargas mais eficientes.

Big Data: é um conceito criado pelo mercado a partir de novas tecnologias e sua capacidade de coletar e analisar grande volume de dados. A tecnologia pode ser aplicada nos mais variados tipos de negócios e auxilia empresas, de todos os portes, com informações importantes sobre seus negócios, sobre seus consumidores e, inclusive, na tomada de decisões de mercado.

Impressão 3D: estima-se que 67% da indústria manufatureira americana já está usando impressoras 3D e que o mercado de impressão 3D global vai crescer de US $ 1.6b para US $ 13.4B em 2018, ou seja, logo ai!!!

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