A tecnologia de Internet das Coisas (IoT, na sigla em inglês) é uma peça fundamental na engrenagem da 4ª Revolução Industrial, em que as cadeias produtivas são integradas de ponta a ponta por ferramentas de comunicação digital. Já em 2020, estima-se que haverá 50 bilhões de dispositivos conectados à rede de IoT: máquinas, veículos, estações climáticas, mobiliário urbano, redes de energia etc. Até 2030, o impacto será ainda maior. Segundo projeções da consultoria Accenture, os investimentos para a absorção da tecnologia de Internet das Coisas na economia global terão um impacto de US$ 3,7 trilhões no PIB mundial.
Para a indústria brasileira, isso representa uma enorme janela de oportunidade para modernizar seu parque produtivo e recuperar a competitividade perdida, criando um ciclo de desenvolvimento de longo prazo. O barateamento de equipamentos como os sensores tem facilitado o investimento na implementação de ambientes industriais conectados a grandes bancos de dados, o que torna possível coletar informações que não eram armazenadas, mas que influenciam em grande escala o resultado das indústrias.
As possibilidades de uso da Internet das Coisas são imensas
A integração da indústria por meio da Internet das Coisas permite que a empresa monitore as condições em toda a cadeia produtiva. Desse modo, é possível acompanhar a oferta de insumos, a demanda de produtos, níveis de estoque, condições ambientais, entre outras variáveis.
Esse monitoramento é feito de forma permanente, alimentando de forma constante o banco de dados com novas informações. Ao mesmo tempo, com base nesses dados, a rede passa a tomar decisões automáticas, de modo remoto, por meio dos próprios equipamentos interconectados, responsáveis pelo monitoramento.
IoT: linha de produção conectada
A linha de produção conectada consegue, dessa maneira, obter uma visão sistêmica de todas as variáveis envolvidas e das relações de causa e efeito entre elas, com uma precisão que nenhum gestor humano poderia ter sozinho. Estamos falando de sistemas em que as máquinas se comunicam entre si, por meio de Inteligência Artificial, aprendem suas necessidades e se auto programam para responder a elas.
As máquinas podem acelerar a produção, disparar pedidos para compra de insumos, entre outras decisões. Os sensores podem também prever a possibilidade de defeitos e realizar paradas de manutenção programadas, reduzindo o impacto na produção e aumentando a vida útil dos equipamentos. O resultado é uma unidade mais eficiente, capaz de reduzir eventuais impactos negativos e de otimizar o valor gerado pela indústria na cadeia produtiva.
Qualidade e produtividade
O investimento nesse tipo de integração pode representar o impulso competitivo que a indústria brasileira precisa. Além de aumentar a produtividade, a análise dos dados colhidos na linha de produção permite determinar a melhor rota de fabricação e reduzir o número de falhas, melhorando também a qualidade do produto.
A Internet das Coisas é, portanto, uma peça fundamental para construir o futuro da indústria brasileira. Ela representa uma aposta na produtividade e na qualidade do produto nacional, que ajudará o país a se integrar às cadeias produtivas globais.
*Este material é um publieditorial, sob responsabilidade de TOTVS