Tão importante quanto os números positivos correspondentes à venda interna de máquinas e implementos agrícolas, o investimento interno em tecnologia pode potencializar o crescimento do agronegócio brasileiro ao ampliar a produção do maquinário nacional, reduzir gradativamente a dependência do Brasil em relação aos equipamentos importados e abrir espaço para a inovação. Afinal, embora a produção do maquinário nacional tenha aumentado nos últimos anos, ainda há possibilidade de expansão.
E para esse incremento na produção acontecer, o uso de tratores, grades, plantadeiras, cultivadores, pulverizadores de barra, colheitadeiras, entre outros recursos, é essencial.
Todas as tecnologias aplicadas na produção desses materiais vêm avançando nos últimos tempos, mas a indústria agropecuária brasileira e a indústria nacional de máquinas e equipamentos precisam se modernizar a todo o momento para aproximarem o Brasil da Agricultura 4.0, conceito que visa aumentar a capacidade de produção por meio da digitalização.
O futuro do setor agropecuário prevê a agricultura de precisão e máquinas com sistema informatizado, mesmo caminho que vemos a indústria tomar com a Manufatura Avançada. Essas novas máquinas e implementos utilizam computadores de bordo, GPS, além de sistemas de controle automáticos de estabilidade, posicionamento junto ao solo e quantidade de aplicação de insumos.
Os maquinários modernos precisam cada vez menos de operadores que auxiliem na tomada de decisão e, consequentemente, evitam o desperdício, pois reduzem as chances de erro humano. Não à toa, estamos prestes a ver tratores autônomos no campo, coordenados à distância e com possibilidade de trabalhar 24 horas por dia.
Ao optar por modernizar-se, o setor agropecuário terá um incremento significativo na produção e, para que não haja um impacto negativo no mercado de trabalho, como ressalta a coordenadora de Engenharia de Alimentos do Instituto Mauá de Tecnologia, Eliana Paula Ribeiro, será preciso investir na produção interna de máquinas e implementos agrícolas. “Com a produção interna de equipamentos a todo vapor, haverá maior geração de empregos, agregação de valor e aumento da riqueza e da inovação”, esclarece.
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