De acordo com informações da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (ANFAVEA), as vendas internas de máquinas agrícolas atingiram 2.786 unidades em janeiro deste ano. O número representa um aumento de 74, 9% em comparação ao mesmo período de 2016. Não à toa, as previsões para o setor são positivas, mesmo em tempo de crise econômica e política.
A boa fase ainda é reflexo dos incentivos realizados pelo Governo Federal no setor, que possibilitaram um crescimento de 79% na produção nacional de máquinas e equipamentos agropecuários, entre os anos de 2002 e 2014. O Rio Grande do Sul é o maior produtor nacional desse tipo de maquinário, tanto que a quantidade de empregos formais gerados para a fabricação desse recursos passou de 14.630 para 30.426, entre 2006 e 2013.
Produção: o que está bom pode ficar melhor
Mas, mesmo com o número elevado, ainda há espaço para expansão se novos investimentos forem feitos, conforme analisa a coordenadora de Engenharia de Alimentos do Instituto Mauá de Tecnologia, Eliana Paula Ribeiro.
“Atualmente, importamos muitos equipamentos, mas precisamos investir para produzir equipamentos nacionais. Só vamos ficar independentes em termos de tecnologia se houver um maior investimento nesta área”, enfatiza.
Maquinário para todas as etapas de produção agrícola
Na região Sul do país, há três aglomerações produtivas de máquinas e de implementos agrícolas: pré-colheita (equipamento próprio para a preparação do solo, plantação e cultivo agrícola, semeadeiras, pulverizadores e implementos), colheita (colheitadeira) e pós-colheita (equipamento para recebimento, beneficiamento e armazenamento de grãos).
Todas essas máquinas e implementos agrícolas são essenciais para a manutenção do Brasil entre os maiores produtores agrícolas do mundo, por isso, investir na produção de máquinas e equipamentos nacionais é fundamental para o crescimento cada vez maior do setor.
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