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4 passos indispensáveis num plano de implantação da Indústria 4.0

O conceito de Indústria 4.0 tem atraído cada vez mais interessados e adeptos por sua alta capacidade de reduzir custos e aumentar a vantagem competitiva.

Apesar de ser uma estratégia complexa e que envolve diversas tecnologias e processos, implementar a Indústria 4.0 não é uma tarefa tão inacessível quanto pode parecer.

Tornar a fábrica mais inteligente e autônoma permite aumentar o ritmo de produção e evitar custos desnecessários, além de possibilitar a customização de produtos e, assim, atender consumidores cada vez mais exigentes. No entanto, é preciso de foco e conhecimento para priorizar as estratégias mais adequadas.

Confira, a seguir, um passo a passo para implantar a Indústria 4.0 e fazer o melhor uso das tecnologias e dos ativos que já estão na sua empresa.

Premissas da Indústria 4.0

Antes de qualquer coisa, é fundamental ter alguns conhecimentos em mente para traçar um roteiro de implantação e treinamento em que seja possível utilizar os melhores recursos, de acordo com cada tipo de planta existente.

"As principais características da Indústria 4.0 é ser colaborativa, preditiva e inteligente, para isso, sua arquitetura de produção deve ser interoperável, flexível e descentralizada, com impactos diretos na escala produtiva, mão de obra e tomada de decisões", aponta o consultor Márcio Venturelli.

O especialista ainda ressalta 3 diretrizes que um projeto do tipo deve englobar:

  • Permitir novas formas de fazer negócios;
  • Eliminar ao máximo o desperdício e o erro;
  • Permitir customização e personalização da produção.

Passo 1: automação

O primeiro passo para implantar a Indústria 4.0 e aproveitar seus benefícios é analisar a automação existente e atualizar as máquinas defasadas para que elas se enquadrem nas tecnologias atuais.

Busque por máquinas que permitam ampliar a conectividade, aumentando, assim, o nível de coleta de dados. Além disso, é importante que a tecnologia possibilite a implantação em grande escala, mas sem acarretar em custos tão altos.

Por isso, é preciso pesquisar bastante no mercado e entender a fundo quais as necessidades e gargalos da empresa antes de tomar uma decisão equivocada.

Passo 2: coleta de dados

Uma vez que as máquinas estejam atualizadas e conectadas, é chegado o momento de coletar os dados da linha de produção e integrá-los com os sistemas de gestão, como o EPR ou o MES.

Aqui, é preciso, também, definir processos e um plano de gestão para que esses dados fiquem em um ambiente seguro, mas que seja de fácil acesso a qualquer dia e local.

Além disso, pode ser necessário trabalhar com softwares diferentes para coletar todos os dados. No entanto, é preciso saber priorizá-los e destacar as informações importantes a serem usadas para decisões gerenciais. Afinal, não é a quantidade de dados que tornará a sua empresa mais competitiva, mas, sim, o uso que será feito deles.

Passo 3: otimização

Com os dados sendo coletados e organizados, será possível acompanhar e avaliar os indicadores de eficiência da linha de produção e, assim, traçar estratégias para otimizá-la e reduzir perdas.

É importante ressaltar que a possibilidade de visualizar os dados em tempo real e a qualquer hora e lugar permite aumentar ainda mais a capacidade de produção e reduzir os custos operacionais. Dessa forma, será possível fazer muito mais com menos e, ainda, atuar de forma a evitar paradas e realizar manutenções preditivas.

Passo 4: Big Data e manutenção preditiva

Falando em manutenção preditiva, esse é o momento de começar a se antecipar a problemas para reduzir ainda mais os custos com imprevistos.

O Big Data será o seu grande aliado nessa tarefa, uma vez que ajuda a desenvolver um olhar mais apurado sobre a produção e processos internos. Lembre-se, porém, de garantir que você tenha à disposição plataformas confiáveis e de fácil integração para que as informações não sejam perdidas ou cheguem de maneira equivocada.

Com a Indústria 4.0 implantada e em operação, está na hora de colher os frutos. Mantenha um comparativo entre os indicadores e resultados de antes e após o processo para que seja possível mensurar os ganhos obtidos.

Ficou com alguma dúvida sobre o processo? Mande a sua pergunta nos comentários para que possamos debater mais sobre o assunto e até a próxima. 

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*Este material é um publieditorial, sob responsabilidade de TOTVS

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