O corte a plasma pode ser rapidamente explicado como uma técnica versátil que corta com precisão diferentes materiais condutores, entre os quais, aço-carbono, aço inoxidável, alumínio, cobre, latão, etc.
Entre as principais aplicações desse sistema, destaque para: corte reto e chanfrado, goivagem simples, goivagem de alcance estendido, corte em orifícios, corte de formas complexas, marcação, entre outras.
Já os principais setores industriais que fazem uso da técnica de corte a plasma são o de agricultura e pecuária, construção naval, mineração, energia, HVAC e fabricação mecânica, centros de serviços em aço, automotivo, artístico, civil e de tubulações. Uma gama infinita.
Como funciona o corte a plasma?
O corte a plasma utiliza eletrodos não consumíveis e gases inertes para realizar o processo de corte feito via arco elétrico e tocha. Segundo Tiago Ferraz, Gerente de Geração de Demanda da Hypertherm, se compararmos, por exemplo, o corte a plasma com o oxicorte – as vantagens são as seguintes:
- Corta praticamente qualquer tipo de metal;
- Corta metais finos e espessos;
- É mais seguro;
- É mais rápido;
- Tem um custo mais baixo;
- O sistema é mais preciso;
- É mais fácil de operar.
Corte a plasma CNC
O corte a plasma pode ter o diferencial do CNC (Controle Numérico Computadorizado). Quando o CNC é aplicado ao corte a plasma, uma interface de computador transmite os comandos de corte, movendo a tocha do equipamento para posições específicas sobre o material a ser cortado.
O CNC auxilia no corte de metais em formatos variados e até complexos como quadrado, em elipse, estrela, triangular, etc. Ele ainda oferece uma vantagem no acabamento, cuja peça cortada não apresenta rebarbas.
Trata-se de um dispositivo que proporciona praticidade às indústrias que estão em busca de automatização de processos.
Atenção antes de comprar CNC!
Ao adquirir a mesa CNC para corte a plasma, a empresa deve, primeiramente, analisar as dimensões das chapas metálicas para que sejam adequadas ao equipamento. É preciso também saber a espessura das chapas que serão cortadas e a quantidade de peças. Isso porque existem instrumentos fabricados para cobrir apenas uma largura de chapa, sem a possibilidade de torná-la mais larga.
O que deve ser avaliado antes da compra de um sistema CNC?
Conforme o Gerente da Hypertherm, “o primeiro passo é ter um bom entendimento sobre os objetivos de negócio a curto e longo prazo”. Isso porque um sistema de corte deve ser capaz de acompanhar o mercado em seu constante crescimento e mudanças.
“Um investimento como este deve atender às necessidades da indústria, permitindo que ela se prepare para o futuro com confiança”, completa.
Ferraz indica as principais perguntas que o comprador deve responder a si mesmo sobre sua linha de produção antes de adquirir uma máquina de corte a plasma:
- Quais são os requisitos de qualidade de corte e tolerância de peças da empresa?
- Qual é o tipo de metal a ser cortado e a sua espessura?
- Qual é o objetivo da produtividade? Quantas peças por dia e centímetros por turno precisam ser completadas?
- Qual é o custo operacional desejado?
- A empresa precisa reduzir o consumo de energia e atender às metas ambientais?
- Quais são os requisitos de segurança?
- Sobre flexibilidade de fabricação, quanto a empresa precisa?
- A companhia pretende internalizar trabalhos antes terceirizados?
Para finalizar, o representante da Hypertherm frisa que “tudo depende do uso e do tipo de trabalho a ser realizado”.
Em geral, a flexibilidade, a qualidade, a velocidade e a capacidade de cortar materiais condutores fazem do corte a plasma um sistema extremamente interessante, de modo a tornar competitiva uma empresa que pretende cortar metais com precisão. Além disso, de acordo com Tiago Ferraz, “a relação custo-benefício ainda é uma das melhores quando se trata de corte de metais”.
Confira ainda como melhorar a qualidade do processo de corte a plasma.